O estudo foi realizado por professores da Universidade Estadual de Santa Cruz.
De acordo com estudos feitos por especialistas da Universidade Estadual de Santa Cruz, divulgados ontem, a evolução dos casos confirmados em Ilhéus, a partir de seu 10º caso, pode ser separada em cinco fases: entre o dia 04/04 a 08/04 – o número de os casos dobrava a cada 3,5 dias; entre 09/04 a 28/04, o número de casos dobrava a cada 6,4 dias; Entre 29/04 a 24/05, o número de casos dobrava a cada 19,6 dias; entre os dias 25/05 e 06/06, os casos passaram a dobrar a cada 16,2 dias; e entre os dias 07/06 e 29/07, os casos dobram a cada 24,9 dias. O comportamento de Ilhéus evoluiu de crescimento bastante forte no início para um crescimento cada vez mais lento, mas que ainda inspira cuidados e não aponta para estabilização de casos, mais que dobrando a cada mês. Já em Itabuna, o ritmo de crescimento inspira reforço das medidas de redução de contágio. A indicação ocorre justamente quando o município reativa suas atividades econômicas e estimula o movimento nas ruas. A evolução dos casos confirmados em Itabuna, a partir do 10º caso, pode ser separada em cinco fases (excluindo períodos breves): entre o dia 07/04 a 16/04, os casos cresciam de tal forma que dobrariam a cada 7,4 dias; entre 17/04 a 26/04, o ritmo indicava dobra a cada 4 dias; entre o dia 27/04 a 14/05, os casos dobravam a cada 12 dias; entre o dia 02/06/05 a 28/06, o ritmo de crescimento indica que os casos dobram a cada 21 dias e entre o dia 29/06 a 29/07, o ritmo de crescimento indica que os casos dobram a cada 29.4 dias. O trabalho da UESC foi realizado pelos professores Pollyanna Alves Dias Costa (Presidente do Comitê de Crise COVID–19 da UESC), Anaiá da Paixão Sevá, Roueda Abou Said, Gesil Sampaio Amarante Segundo, Francisco Bruno S. Oliveira e Ronaldo Lima Gomes. A análise aponta que na classificação final da avaliação de riscos, segundo a pontuação obtida e medidas de distanciamento, a situação da Covid-19 em Ilhéus permanece em risco alto e com necessidade de novos investimentos em medidas de distanciamento social ampliado. Em Itabuna, o risco apresenta-se ainda maior: muito alto. Devendo ter restrição máxima nas medidas de distanciamento. Considerando o período do novo levantamento, que representa de 23 a 29 de julho, Ilhéus e Itabuna tiveram um aumento no Coeficiente de Mortalidade por 100 mil habitantes. Ilhéus registrou um crescimento de 12 por cento e, Itabuna, 18 por cento. Os dois municípios permanecem com o coeficiente superior aos da Bahia e do Brasil. O Coeficiente de Mortalidade é o número de óbitos por doenças de COVID-19, por habitantes, na população residente, considerando determinado período. Nova Ibiá, Uruçuca, Barro Preto, Camacan, Gandu, Buerarema e Itajuípe, também são municípios que também compõem este cenário. Quadro semelhante – e também com índices superiores aos da Bahia e do Brasil – são registrados na Taxa de Letalidade da Covid-19. para Ilhéus. Itabuna não aparece neste critério. A Taxa de Letalidade é o número de óbitos confirmados de COVID-19 em relação ao total de casos confirmados pela doença, na população residente em determinado espaço geográfico. Além de Ilhéus, aparecem Pau Brasil, Gongogi, Santa Cruz da Vitória, Uruçuca, Buerarema, Ubaitaba e Coaraci.
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