Fundada em 2023, a Quadrilha Junina Guerreiros da Bahia surgiu com um propósito simples: resgatar o movimento junino na zona norte de Ilhéus, levando de volta às comunidades a alegria, a tradição e a cultura popular que embalam o mês de junho no Nordeste.

Hoje, o grupo reúne cerca de 50 integrantes, entre jovens e adultos, todos moradores das periferias da região. São homens e mulheres que veem na dança uma forma de expressão, pertencimento e resistência.

Neste ano, os preparativos seguem a todo vapor. O tema escolhido — “Bendito Seja o Fruto do Nosso Amor” — homenageia a tradicional Festa da Puxada do Mastro de Olivença, trazendo à cena o amor e a fé como elementos centrais da narrativa. Um espetáculo de cores, ritmo e emoção promete encantar os jurados das competições juninas e o público por onde passarem. Mas há um obstáculo: falta dinheiro para fazer tudo isso acontecer.

“Nosso maior desafio hoje é financeiro. Precisamos de verba para confeccionar os figurinos e custear nossa participação nos concursos”, explica Marcos Paulo, um dos representantes da quadrilha. Sem apoio público ou patrocínio privado, o grupo tem se virado como pode: vendendo rifas e contando com doações espontâneas para garantir o básico.

A quadrilha precisa de ajuda. Pessoas físicas, empresas, comerciantes locais — toda contribuição, seja qual for o valor, é bem-vinda. “Quem puder comprar uma rifa, fazer uma doação ou mesmo divulgar nosso trabalho já estará fazendo a diferença.”

A quadrilha Guerreiros da Bahia é um movimento de preservação cultural. É a reafirmação de que, mesmo com todas as dificuldades, ainda existem pessoas dispostas a lutar para que as tradições nordestinas sigam vivas. Quem quiser ajudar pode entrar em contato pelas redes sociais da quadrilha ou contribuir com doações diretamente para a associação.