Governo inclui famílias com renda de até R$ 12 mil no Minha Casa Minha Vida

Sumário

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Famílias com renda mensal entre R$ 8.600 e R$ 12 mil agora têm acesso facilitado ao financiamento da casa própria, com juros reduzidos e prazos ampliados.

A partir de maio, o programa Minha Casa Minha Vida passou a contemplar um novo público: a classe média urbana. Com a criação da Faixa 4, famílias com renda de até R$ 12 mil por mês podem financiar imóveis com juros de 10% ao ano e prazos que chegam a 35 anos (420 meses) para pagamento.

Operada pela Caixa Econômica Federal, a nova faixa permite o financiamento de até 80% do valor de imóveis novos e até 60% no caso de imóveis usados nas regiões Sul e Sudeste. Para o Norte, Nordeste e Centro-Oeste, o percentual para usados também sobe para 80%. O teto do valor do imóvel nessa modalidade é de R$ 500 mil, o que inclui grande parte da oferta em cidades de médio e grande porte.

A medida representa uma ampliação significativa do programa habitacional mais tradicional do país, que até então priorizava famílias de baixa renda. Agora, o foco se estende a um grupo que, embora tenha renda formal estável, enfrentava dificuldades para financiar imóveis com taxas compatíveis com o orçamento familiar.

A estrutura do programa foi reorganizada em quatro faixas:

  • Faixa 1: renda de até R$ 2.850 – com subsídios que podem chegar a 95% do valor do imóvel;

  • Faixa 2: de R$ 2.850,01 até R$ 4.700 – com subsídios de até R$ 55 mil;

  • Faixa 3: de R$ 4.700,01 até R$ 8.600 – com juros reduzidos e prazos intermediários;

  • Faixa 4: de R$ 8.600,01 até R$ 12 mil – com financiamento a juros acessíveis e prazos longos.

Outro atrativo é o uso do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), que pode ser utilizado tanto como entrada quanto para amortização de parcelas ao longo do contrato. O programa também mantém critérios sociais de prioridade para mulheres chefes de família, idosos, pessoas com deficiência e famílias em situação de vulnerabilidade.

A expectativa da Caixa é beneficiar mais de 120 mil famílias até 2025, aquecendo o setor da construção civil e estimulando a economia com geração de empregos e novos empreendimentos habitacionais.

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