Na Princesa Isabel, Luana, que trabalha com sobremesas delivery, desabafa: “Não tem como manter um negócio assim. As sobremesas precisam de refrigeração e não podem ficar descongelando e congelando, pois perdem a qualidade.”
Dine Caroline, é confeiteira e trabalha com bolos para eventos. Ela mora na Avenida Esperança e também está no limite. Dine conta que as oscilações têm sido frequentes e prejudicam diretamente a produção. “No sábado, a luz acabou bem na hora que eu estava batendo um chantilly. Já perdi massa, tive que atrasar entrega. No fim de semana, os postes estavam soltando faíscas. Um risco absurdo.”
No bairro Savóia, Kassyana relata a sequência de falhas no fornecimento de energia. “Sexta ficamos sem luz das 13h às 20h. No dia anterior, foi das 19h até quase 2h da manhã. No sábado, mais um apagão: das 7h50 até às 13h. Meu computador não liga mais por causa dessas quedas. Quero ver quem vai pagar o prejuízo.”
No bairro da Conquista, a energia oscilou durante todo o fim de semana. Moradores afirmam que essa situação já virou parte do cotidiano, e que vivem tirando os eletrodomésticos da tomada para evitar prejuízos.
Enquanto os prejuízos se acumulam, cresce a revolta da população com a falta de providências por parte da Neoenergia Coelba e a comunidade se pergunta quando essa situação terá uma solução.