Os dados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), realizada pelo IBGE, demonstram a desigualdade econômica no Brasil. Norte e Nordeste concentram as menores rendas per capita do país.
A renda domiciliar per capita é calculada com base na soma dos rendimentos de todos os moradores do domicílio — incluindo salários, aposentadorias, pensões, benefícios sociais e outras fontes — dividida pelo número total de pessoas que vivem na casa.
Com uma média de R$ 1.366 por mês, a Bahia está entre os estados com menor renda per capita do Brasil. No Nordeste, apenas o Rio Grande do Norte ultrapassa os R$ 1.700 mensais, enquanto estados como Maranhão, Piauí, Ceará e Alagoas continuam com rendimentos próximos ou inferiores a R$ 1.400.
O Distrito Federal registra a maior renda per capita do país, acima de R$ 3.000, seguido por estados do Sul e Sudeste como São Paulo e Santa Catarina, com médias superiores a R$ 2.600.
A distância entre as rendas mostra que Norte e Nordeste seguem presos a um ciclo de desigualdade. Trata-se de um país dividido: de um lado, regiões que avançam, do outro, brasileiros presos à estagnação econômica.