Empresários e grandes produtores rurais da região Sul da Bahia se reuniram na tarde da última quarta feira (21) para debater necessidades e traçar metas para revitalização da região, na sede da Associação Comercial de Itabuna. Ressaltam que falta, de fato, um representante ativo para lutar e pelos anseios da região que vem muito sofrendo ao longo das últimas décadas com invasões de terra, insegurança jurídica e a praga da vassoura de bruxa, situações que aliadas à falta de representatividade legítima frente aos governos, fez a região empobrecer e perder recursos e investimentos.

Compareceram lideranças, empresários e grandes produtores, valendo destacar o Advogado João Barros, que luta para levar à frente a CPI do terrorismo Biológico na Bahia e também o empresário Samuca Franco, Milton Andrade Júnior, Presidente do Sindicato Rural de Ilhéus, dentre outros.
Outras reuniões entre o eixo Ilhéus – Itabuna serão agendados posteriormente e os membros do grupo estão motivados e determinados, porque, segundo eles, chegou o momento de se posicionar, colocar os egos ao largo, canalizar esforços e traçar metas para esse ano, inclusive eleitoral.

João Barros Brasil, advogado e também filho de produtor de cacau, compareceu a convocação e disse ao Ilhéus em Pauta suas observações sobre a reunião: “Buscamos um foco diferente do que se apresenta. Há carência de representantes que de fato lutem pela Cultura do Cacau e fabricação de chocolate. A região cacaueira precisa marcar posição e defender os importantes interesses e direitos dos produtores”. – relatou”.

Uma das ações é montar uma comissão do Cacau e chocolate para lutar objetivamente para tirar a região da estagnação em que se encontra. Isso inclui também apoio jurídico e profissional agrícola, assim como apoiar candidatos que sejam contra esse formato que aí se encontra.
Quem promoveu a reunião foi Sr. Ronaldo Abude, ex presidente da associação comercial de Itabuna.

“É preciso convencer os setores da importância que é a produção de cacau na região e fortalecimento da classe. Ainda não temos candidatos a apoiar, mas as reuniões ocorrem para chegar a esse denominador. O fortalecimento do Cacau e chocolate do Sul da Bahia, consequentemente reflete nos demais setores como emprego e renda, turismo, economia, dentre outras.
O momento de fortalecermos enquanto produtores, empresários e sociedade civil é agora. Não podemos viver à margem do que possam nos oferecer. Precisamos ter voz e vez e pessoas comprometidas e que vivem a realidade na cultura recente do cacau. Lideranças tem que tomar a frente e defender nossos interesses. O extremo sul da Bahia é composto por 83 municipios. Se todos preferencialmente ou a grande maioria alinhar os interesses, seremos mais fortes e com mais poder de decisão e podemos cobrar mais de quem nos representam em todas as esferas de poder” – completou.

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