Palestras realizadas do foyer do Teatro Municipal de Ilhéus, durante esta quarta-feira (19), abordaram a anemia falciforme. Com o tema “Conscientizar e Sensibilizar”, o evento foi alusivo ao “Dia Mundial de Conscientização da Doença Falciforme”, lembrado anualmente nesta data. O encontro foi promovido pela Prefeitura e articulado pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), com o apoio da Associação de Pessoas com Doenças Falciformes de Ilhéus (APEDFI), Secretaria Municipal da Cultura e do Turismo, e da Faculdade Madre Thaís.
Para tornar memorável o dia mais importante da luta das pessoas com doença, foram montados stands na porta do Teatro, no Calçadão Jorge Amado, no centro histórico da cidade. No local, convite para as pessoas realizarem pré-cadastro seguido de exames, para o diagnóstico da doença. Palestras com médicos e especialistas, psicólogos e alunos do oitavo semestre de Biomedicina, com o objetivo de prestar esclarecimentos e tirar dúvidas sobre a doença falciforme.
Na opinião do titular da Saúde, Geraldo Magela, quanto maior o conhecimento da doença falciforme, maiores serão as chances de prestar um diagnóstico preciso com atenção especial ao paciente. “É preciso aprender a conviver com a doença e buscar o melhor tratamento. Além de ser silenciosa, quando não causa sequelas, mata. A recomendação do prefeito Mário Alexandre é estarmos cada vez mais preparados para identificar e ajudar esses pacientes”, ressaltou o secretário.
Na oportunidade, Geraldo Magela informou que a população atendida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) já pode contar com serviços de identificação da doença. Segundo ele, a rede pública de saúde municipal oferece a tecnologia Doppler Transcraniano, que é um tipo de exame médico diagnóstico ultrassonografia, que avalia as velocidades de fluxo do sangue, nas principais artérias do cérebro.
A enfermeira Priscila Imbassahy é a responsável pelo programa e uma das responsáveis pela organização do evento alertou. “Embora seja uma doença muito frequente, a Bahia é o maior estado de incidência no país. Notamos o desconhecimento muito grande a respeito da doença. Quando a gente promove um evento como este, é uma maneira de falar um pouco mais sobre a doença, principalmente com a população, mas também entre os profissionais de saúde”.
A doença – Doença genética e hereditária, predominante em negros, mas que pode manifestar-se também nos brancos, se caracteriza por uma alteração nos glóbulos vermelhos, que perdem a forma arredondada e elástica, adquirem o aspecto de uma foice (daí o nome falciforme) e endurecem, dificultando a passagem do sangue pelos vasos de pequeno calibre e a oxigenação dos tecidos.
Fonte: Secom
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