Valderico Jr. esclarece subsídio do transporte público e rebate politização

Sumário

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Durante participação no podcast Super Blogs, nesta quarta-feira (14), o prefeito de Ilhéus, Valderico Junior, comentou sobre o projeto de lei que trata do subsídio ao transporte público municipal. Ao longo da entrevista, o gestor explicou a origem da proposta e criticou o que chamou de uso político indevido da pauta por parte de opositores.

Segundo Valderico, a medida enviada à Câmara de Vereadores não é uma iniciativa inédita de sua gestão, mas sim o cumprimento de um acordo judicial firmado em 2024 entre a administração municipal e as empresas concessionárias. O objetivo da proposta, segundo o prefeito, é apenas regulamentar o que já foi homologado pela Justiça.

“Agora é fácil subir em palanque e tentar capitalizar politicamente em cima disso. Mas tratar esse tema com responsabilidade é para poucos. O que pedimos à Câmara é que referende aquilo que foi acordado judicialmente. É uma questão de compromisso institucional”, afirmou.

Valderico também destacou que a prática de subsidiar o transporte coletivo é comum em diversas cidades brasileiras, mencionando o exemplo de Itabuna. Segundo ele, o município vizinho repassa mensalmente R$ 3,4 milhões às empresas, mesmo operando com uma frota inferior à de Ilhéus.

“Enquanto Itabuna tem 75 ônibus e recebe R$ 3,4 milhões por mês, aqui estamos falando em R$ 2,2 milhões para operar com 120 veículos em uma cidade de dimensão territorial maior. Sou favorável ao subsídio porque ele ajuda a reduzir o valor da tarifa para quem realmente precisa. Cabe ao prefeito ajustar as contas para garantir qualidade de vida ao cidadão”, declarou.

O prefeito ainda lamentou o pedido de vista feito na Câmara, que adiou a votação do projeto. Para ele, a postergação da análise compromete diretamente o serviço prestado à população.

“Infelizmente, adiaram a decisão. E quem paga essa conta? O povo! A medida já foi homologada judicialmente, e agora estamos apenas buscando respaldo legal da Câmara. É hora de parar com a politicagem e pensar no bem coletivo”, concluiu.

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