elo segundo ano consecutivo, estima-se que o verão brasileiro terá circulação de três tipo de vírus transmitidos pelo Aedes Aegypti;
– Dengue, Febre Chikungunya e Zika são doenças com sintomas parecidos e com consequências distintas, mas apenas para a Dengue há uma forma de prevenção disponível no Brasil;
São Paulo, 21 de novembro de 2016 – O vilão da próxima estação já tem nome e sobrenome: Aedes aegypti. O mosquito é um velho conhecido dos brasileiros, mas o País ainda tem dúvidas sobre essas três doenças que ele pode transmitir: dengue, febre chikungunya e zika – enfermidades com sintomas parecidos, mas com consequências diferentes.
O calor e o grande volume de chuvas previstos para os próximos meses tendem a agravar o problema. Essa é uma combinação nefasta porque aumenta o número de reservatórios potenciais para o mosquito. A temperatura ideal para proliferação é acima dos 30ºC, o que deverá ser comum no próximo verão. E a chuva também ajuda, uma vez que o Aedes coloca ovos em água limpa e parada.
A Dengue e a Chikungunya têm sintomas e sinais parecidos. Enquanto a Dengue se destaca pelas dores nos corpo, a Chikungunya se destaca por dores e inchaço nas articulações. Já a Zika se destaca por uma febre mais baixa (ou ausência de febre), muitas manchas na pele e coceira no corpo.
Em 2016, foram registrados 1.438.624 casos prováveis de Dengue no país (até 17/09/2016). Nesse período, a região Sudeste registrou o maior número de casos prováveis (842.741 casos; 58,6%) em relação ao total do país, seguida das regiões Nordeste (317.483 casos; 22,1%), Centro-Oeste (168.498 casos; 11,7%), Sul (72.048 casos; 5,0%) e Norte (37.854 casos; 2,6%). No mesmo período foram registrados 38.332 casos prováveis de febre de chikungunya e 200.465 casos prováveis de febre pelo vírus Zika no País.
Segundo o Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti (LIRAa), do Ministério da Saúde, o Estado de Cuiabá (MT) está em situação de alto risco para o mosquito. São nove as capitais em alerta – Recife (PE), Aracajú (SE), Salvador (BA), Rio Branco (AC), Belém (PA), Boa Vista (RR), Vitória (ES), Goiânia (GO) e Manaus (AM); e 12 satisfatórias – São Luiz (MA), Palmas (TO), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Teresina (PI), Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Macapá (AP), Florianópolis (SC), Campo Grande (MS) e Brasília (DF).
Tradicionalmente, no final do ano, há uma incidência maior de casos de Dengue. Por isso, os Governos intensificam as ações de combate ao mosquito neste período, com a realização de mutirões e campanhas de conscientização. No entanto, o combate a Dengue é um trabalho permanente. A população deve evitar o acúmulo de água em quaisquer tipos de recipiente, dentro e fora de casa, pois, assim o mosquito não pode nascer. Para isso é necessária uma ação ofensiva com objetivo de eliminar todos os criadouros internos como vasos, pratos de xaxim, pneus velhos, piscinas mal cuidadas, lixos acumulados ou quaisquer outras coisas que possam reter água. Aliado a isso é necessário um trabalho de educação para que as pessoas possam não apenas combater o mosquisto transmissor, como também se proteguer da doença.
Além do combate ao mosquito transmissor das três doenças, até o momento, só há vacina disponível no Brasil apenas contra a Dengue. Lançada em julho deste ano no Brasil, a primeira vacina contra Dengue aprovada no mundo é indicada para indivíduos entre 9 e 45 anos e são necessárias três doses, com intervalo de seis meses entre cada uma delas. A vacina está disponível na rede particular de todo o País. O imunizante foi desenvolvido num processo rigoroso de mais de duas décadas de pesquisa clínica, envolvendo uma população de mais 40 mil voluntários em 15 países, incluindo o Brasil, e previne 2 a cada 3 casos de dengue, protege em 93% dos casos graves da doença – que podem levar ao óbito-, bem como reduz em 81% os índices de hospitalização. Segundo estudo publicado no Jornal Brasileiro de Economia da Saúde, a vacinação contra a dengue no Brasil de indivíduos entre 10 e 40 anos teria potencial impacto de diminuir em 81% os casos de dengue na população, em um período de 5 anos.
A vacina possui registro em 13 países, dentre os quais quatro concedidos por Autoridades Regulatórias reconhecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Até hoje, a vacina está registrada no México, Filipinas, Brasil, El Salvador, Costa Rica, Paraguai, Guatemala, Peru, Indonésia, Tailândia, Camboja, Bolívia e Singapura.
Três das mais importantes associações médicas do Brasil estão recomendando o uso da vacina contra dengue disponível no Brasil atualmente. O imunizante aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em dezembro de 2015 já possui a chancela da Organização Mundial da Saúde e agora recebe a indicação da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), bem como da Sociedade Latino Americana de Infectologia Pediátrica (SLIPE).
Esta vacina tem eficácia exclusivamente contra os vírus da Dengue. Por isso, todos os cuidados para erradicar este mosquito devem ser mantidos.
FORMAS DE PREVENÇÃO – AÇÕES QUE DEVEM SE TORNAR HÁBITOS
- Encha de areia até a borda os pratinhos dos vasos de plantas.
- Descarte adequadamente todo objeto que possa acumular água. Potes, latas, garrafas vazias e pneus devem ser encaminhados para reciclagem.
- Atenção às tampas que lacram refrigerantes e água, por exemplo. Uma pequena tampa pode acumular água e ser o reservatório perfeito para o mosquito.O ideal é descartá-la.
- Coloque o lixo em sacos plásticos e deixe-os fora do alcance de animais.
- Mantenha lixeiras sempre bem fechadas.
- Mantenha a caixa d’água bem tampada.
- Remova tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas.
- Não deixe água da chuva acumular na laje ou outros locais.
- Mantenha limpos e escovados os bebedouros de animais domésticos – a água deve ser trocada diariamente.
- Mantenha piscinas adequadamente limpas e tratadas.
- Atenção especial ao sair de férias. Evite o acúmulo de água parada em casa durante a ausência dos moradores (especialmente em vasos de plantas, banheiros, ralos e outros itens de casa).
ACORDO PARA VACINA CONTRA ZIKA
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Sanofi Pasteur e o Walter Reed Army Institute of Research, dos Estados Unidos, assinaram em outubro deste ano um acordo sobre princípios de colaboração para acelerar o desenvolvimento e o registro de uma vacina contra o vírus Zika. O acordo define princípios para a colaboração entre as instituições para que os três institutos, juntos, utilizem todas as expertises existentes, chegando a uma vacina para a Zika. Ainda não há prazo para a conclusão da pesquisa.
Em fevereiro deste ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência em saúde pública diante do aumento de casos de microcefalia e outras desordens do sistema nervoso central relacionadas à infecção pelo vírus Zika. Desde 2015, pelo menos 67 países – incluindo o Brasil – registraram casos de infecção local pelo vírus.
A entidade contabiliza, até o momento, mais de 60 parceiros e em torno de 25 iniciativas voltadas para o desenvolvimento de uma vacina que seja capaz de conter a epidemia de zika e, consequentemente, o aumento de casos de microcefalia no mundo.
FORMAS DE PREVENÇÃO – AÇÕES QUE DEVEM SE TORNAR HÁBITOS
- Encha de areia até a borda os pratinhos dos vasos de plantas.
- Descarte adequadamente todo objeto que possa acumular água. Potes, latas, garrafas vazias e pneus devem ser encaminhados para reciclagem.
- Atenção às tampas que lacram refrigerantes e água, por exemplo. Uma pequena tampa pode acumular água e ser o reservatório perfeito para o mosquito.O ideal é descartá-la.
- Coloque o lixo em sacos plásticos e deixe-os fora do alcance de animais.
- Mantenha lixeiras sempre bem fechadas.
- Mantenha a caixa d’água bem tampada.
- Remova tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas.
- Não deixe água da chuva acumular na laje ou outros locais.
- Mantenha limpos e escovados os bebedouros de animais domésticos – a água deve ser trocada diariamente.
- Mantenha piscinas adequadamente limpas e tratadas.
- Atenção especial ao sair de férias. Evite o acúmulo de água parada em casa durante a ausência dos moradores (especialmente em vasos de plantas, banheiros, ralos e outros itens de casa).
ACORDO PARA VACINA CONTRA ZIKA
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Sanofi Pasteur e o Walter Reed Army Institute of Research, dos Estados Unidos, assinaram em outubro deste ano um acordo sobre princípios de colaboração para acelerar o desenvolvimento e o registro de uma vacina contra o vírus Zika. O acordo define princípios para a colaboração entre as instituições para que os três institutos, juntos, utilizem todas as expertises existentes, chegando a uma vacina para a Zika. Ainda não há prazo para a conclusão da pesquisa.
Em fevereiro deste ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência em saúde pública diante do aumento de casos de microcefalia e outras desordens do sistema nervoso central relacionadas à infecção pelo vírus Zika. Desde 2015, pelo menos 67 países – incluindo o Brasil – registraram casos de infecção local pelo vírus.
A entidade contabiliza, até o momento, mais de 60 parceiros e em torno de 25 iniciativas voltadas para o desenvolvimento de uma vacina que seja capaz de conter a epidemia de zika e, consequentemente, o aumento de casos de microcefalia no mundo.
Sobre a Sanofi
A Sanofi, um líder global em saúde, descobre, desenvolve e oferece soluções terapêuticas com foco nas necessidades dos pacientes. A Sanofi está organizada em cinco unidades de negócio globais: Diabetes e Cardiovascular, Medicamentos em Geral e Mercados Emergentes, Sanofi Genzyme, Sanofi Pasteur e Merial. A Sanofi está cotada na bolsa de Paris (EURONEXT: SAN) e na de Nova York (NYSE: SNY).
A Sanofi Pasteur, a divisão de vacinas da Sanofi, fornece mais de 1 bilhão de doses de vacinas todos os anos, permitindo imunizar mais de 500 milhões de pessoas no mundo. Líder mundial no setor de vacinas, a Sanofi Pasteur produz um portfólio de vacinas de alta qualidade, que representam suas áreas de especialização e atendem à demanda da saúde pública. O legado da empresa para criar vacinas que protegem a vida, remonta a mais de um século. A Sanofi Pasteur é a maior empresa totalmente dedicada a vacinas. A empresa investe mais de 1 milhão de euros por dia em pesquisa e desenvolvimento. Para mais informações, acesse: www.sanofipasteur.com ou www.sanofipasteur.us
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