Lancha tinha capacidade para 160 pessoas e, segundo a Astramab, transportava 124 pessoas, sendo 120 passageiros e quatro tripulantes.
Ao menos 18 pessoas morreram após uma lancha virar na travessia entre Mar Grande e Salvador, na Baía de Todos-os-Santos, na manhã desta quinta-feira (24). Inicialmente as autoridades haviam informado que 22 pessoas tinham morrido, depois falaram em 23 vítimas, mas às 15h50 o número foi revisado e alterado para 18 mortos. Um bebê chegou a ser resgatado com vida, mas morreu a caminho do hospital.
Segundo a Marinha, informações passadas pela Associação dos Transportadores Marítimos da Bahia (Astramab), apontam que a embarcação, chamada de Cavalo Marinho I, tinha capacidade total de 160 pessoas e transportava 124, sendo 120 passageiros e quatro tripulantes.
A Marinha diz que resgatou cinco corpos e que as outras vítimas foram resgatadas por embarcações particulares e, por isso, houve uma discrepância nos números.
Segundo a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), 89 pessoas foram resgatadas com vida até o momento. Dentre os sobreviventes resgatados, 70 estão na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), em Mar Grande; 15 estão no Hospital Geral de Itaparica; dois estão no Hospital do Subúrbio e dois no Hospital Geral do Estado (HGE), ambos em Salvador.
Embarcação regular
De acordo com a Marinha, a embarcação estava regular e um inquérito administrativo será instaurado para apurar causas, circunstâncias e responsabilidades do acidente. “Essa informação [do acidente] chegou 7h45. Uma embarcação que trafegava viu o acidente emitiu um pedido de socorro para Marinha do Brasil. Mobilizamos equipes quatro lanchas da Capitania [dos Portos] mais quatro navios que estavam atracados na Base Naval de Aratu. Ao todo, 126 militares estão no local trabalhando no socorro às vítimas”, explicou o comandante e assessor de comunicação da Marinha, Flávio Almeida.
O Comandante Geral da Polícia Militar, Anselmo Brandão, informou que um sargento e dois soldados da PM estavam na embarcação que naufragou e sobreviveram, Não há mais detalhes sobre o estado de saúde dos policiais. Em entrevista ao G1, o comandante do Corpo de Bombeiros, Francisco Telles, disse que havia coletes na embarcação, mas o órgão apura se a quantidade de equipamentos era suficiente. “Sabemos que coletes foram distribuídos, mas na situação é preciso investigar como isso aconteceu. É difícil saber agora quando as pessoas colocaram os coletes”.
Por G1 BA
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