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Fonte: ilhéus 24h
A juíza Wilma Alves Santos Viva, segunda substituta da Primeira Vara de Fazenda Pública de Ilhéus, homologou nesta quarta-feira (3) o acordo parcial entre Instituto Nossa Ilhéus, Instituto Floresta Viva, Mazza Engenharia e Município de Ilhéus, no que diz respeito a supressão de árvores nas obras de duplicação da BA 001, no trecho Opaba-Ceplus.
Na nova decisão, a juíza revogou a liminar anterior que impedia qualquer poda ou supressão de árvores durante as obras. Neste novo acordo, está permitido que as árvores remanescentes, que estavam atrapalhando o andamento dos trabalhos, sejam suprimidas. A ação, porém, está condicionada a apresentação de um projeto de plantio de novas mudas nos canteiros centrais e no entorno das obras.
Relembre a História
Ainda em 7 de Julho de 2020, na Avenida Soares Lopes, houve a abrupta supressão de amendoeiras pelo poder público municipal, causando consequências para a avifauna, em especial às maritacas. As imagens das aves em alvoroço por terem perdido seu local de pouso e descanso viralizaram nas redes sociais e o caso foi tema de várias reportagens da imprensa local e nacional. Algumas maritacas morreram, provavelmente devido a derrubada das árvores.
O prejuízo ambiental provocou indignação nos ilheenses e desse sentimento surgiu o Coletivo Preserva Ilhéus, formado por indivíduos e organizações não governamentais de defesa do meio ambiente e do patrimônio da cidade.
Em 18 de novembro de 2020, a justiça determinou que fosse cessada toda e qualquer podas, retiradas ou supressão de árvores nas obras de duplicação da BA 001, já no trecho da Orla Sul que daria acesso a Ponte Jorge Amado.
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