A discussão sobre o retorno do auxílio emergencial está em voga, e o próprio governo federal admite a possibilidade de uma nova rodada do benefício, apesar dos queixumes do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que classificou o retorno como “terrível” à economia.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, apesar de não mencionar o auxílio, cobrou responsabilidade, uma vez que, segundo ele, não se pode empurrar os custos da “nossa guerra” de maneira irresponsável para as gerações futuras, referindo-se a possíveis endividamentos do governo com o retorno do benefício.
A declaração foi dada quando Guedes participava de um encontro com a deputada Flávia Arruda (PL-DF) e com o senador Márcio Bittar (MDB-AC), respectivamente presidente e relator da comissão mista do orçamento.
A comissão foi instalada também nesta quarta-feira, 10, momentos antes do encontro. A previsão é que o orçamento seja aprovado até o dia 20 de março.
Após o encontro, Guedes e os parlamentares deram declarações, mas evitaram responder questões dos jornalistas.
“O presidente Bolsonaro sempre disse que saúde e economia vão juntos”, disse Guedes.
O ministro da Economia também afirmou ter recebido uma sinalização dos novos presidentes da Câmara e Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), de que defendem um olhar com sensibilidade social, mas sempre com responsabilidade fiscal.
O ministro então afirmou que o combate ao coronavírus pertence a essa geração e que não se pode penalizar as gerações futuras com os custos dessa “guerra”.
As informações são da Folha de S. Paulo
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