No dia 10 de agosto de 1912 nascia na Fazenda Auricídia, em Ferradas, Jorge Leal Amado de Faria. Depois de uma grande enchente, a fazenda Auricídia foi totalmente inundada. Os pais de Jorge se mudaram para a vila de Ferradas com os filhos ainda pequenos. Lá, moraram por alguns anos, antes de mudarem para Ilhéus. Anos depois, a casa onde a família Amado morou foi comprada pelo então prefeito Ubaldo Dantas, onde seria construída o Eco Museu Jorge Amado.

 Os anos se passaram e a construção do Eco Museu nunca saia do papel. Foi então que, na gestão do Capitão Azevedo, um grupo de abnegados (ACATE e ACODECC) formaram uma força tarefa e conseguiram reconstruir a casa da família Amado. Na ocasião foram construídos um cinema, um mini museu e uma biblioteca. O então, Galpão Cultural Casa de Jorge Amado, hoje, conhecido como a Casa de Jorge Amado, foi entregue em 2011 totalmente reestruturado.

 Para comemorar a data de nascimento do famoso escritor, a Diretoria de Turismo da Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (FICC), preparou, com muito carinho, a 2ª edição do projeto “Fique na Praça, a FICC chegou!”, marcado para o dia 10 de agosto, na Casa Jorge Amado, em Ferradas. A programação inclui uma série de atividades artísticas e culturais.

  Alunos de diversas escolas municipais poderão assistir, no período da tarde, a peça teatral “O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá” de Jorge Amado, com os atores Rogério Tomás e Larissa Profeta. A peça conta com a direção geral de Marcos Nô. Já na Praça Frei Ludovico (de frente a Casa de Jorge Amado), serão montadas diversas tendas para apresentações culturais dos projetos PACAIS – Programa de Arte e Cultura em Áreas de Interesse Social, e do Letras que Voam.  A estrutura, organizada pela FICC, contará também com um palco, onde terão apresentações musicais, dança e muita poesia.

 Diretor de Turismo do município e coordenador do projeto, Ari Rodrigues, ressaltou que “o resgate da história de Jorge Amado como ícone maior da literatura baiana, e como um cidadão grapiúna, é de fundamental importância para que as futuras gerações conheçam sua história”.

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