Por Jonildo Glória
“Vamos cuidar de Ilhéus. Vamos cuidar de Ilhéus na saúde, na educação… o que é que o povo me pediu durante a campanha, principalmente na periferia e nos lugares mais distantes? Médico, a medicação, uma atenção básica fortalecida uma humanização do servidor e dos serviços, merenda escolar de qualidade para que a agente possa levantar alto-estima do nosso povo. Uma estrutura onde o aluno e o professor possam trabalhar com tranquilidade e felicidade e gostar de trabalhar naquele local que hoje são totalmente insalubres. Temos o diagnóstico de várias escolas com sérios problemas. Precisamos é arrumar a nossa cidade. Na verdade o que a gente se comprometeu foi ampliar e melhorar a atenção básica em todos os setores do município.” Essas declarações são do prefeito de Ilhéus Mário Alexandre, numa entrevista ao Diário Ilhéus na véspera da sua posse, em dezembro do ano passado.
Mas, agora Ilhéus está pedindo socorro!
Passaram-se 12 meses e a cidade está pior. Todos os serviços públicos de competência da prefeitura funcionam precariamente. O infortúnio está em todas as áreas: ruas e avenidas esburacadas, praças abandonadas, esporte esquecido, educação pública precária, semáforos quebrados, iluminação publica inexistente e serviços de saúde uma lástima.
O que existem são promessas, factoides divulgados todo dia, em vez de pôr em prática medidas administrativas capazes de transformar as promessas em ações concretas benéficas à população o governo de Ilhéus se reinventa em atos que revelam a inaptidão dos gestores comandados por Mário Alexandre para gerir o município.
Essa atecnia verifica-se em todas as áreas. Na inexperiência para negociar com a Justiça do Trabalho no que foi festejado como um grande acordo e depois constatado o comprometimento exacerbado do erário, na imperícia no ato de punir uma empresa prestadora de serviço sem nenhum lastro cientifico deixando a cidade cheia de buracos, na incapacidade de buscar parceiros para executar as atividades esperadas pelo trade, na ineptidão no setor de comércio e indústria. Por último, iniciando o último mês do ano a vacuidade do Decreto Municipal n° 132/2017 que “Estabelece normas de utilização da orla Marítima Sul do Município de Ilhéus – BA”.
Recordando as promessas do prefeito Mário Alexandre, em sua entrevista no final do ano passado “…Eu não vim aqui para cometer o mesmo erro que os outros (Prefeitos) cometeram. Gerenciar recursos, empregar um bocado de gente e não sobrar nada para os que realmente estão precisando da nossa atenção especial e daquele que acreditou nesse projeto que não é meu é de todos os munícipes.”
No dia dois de janeiro deste anos o alcaide recém empossado passou agir inaptamente assim e o que temos é desilusão e falta de perspectivas.
Arruinada, repetindo o que foram no governo em que o atual prefeito era vice. Essa é a realidade de uma Ilhéus que hoje lamenta e grita: Cuida de mim doutor!
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