O verão é uma estação com grande incidência das doenças oculares. A mais recorrente entre elas é a conjuntivite, que consiste em uma inflamação da conjuntiva, membrana fina e transparente, que recobre a parte anterior do olho e a face interna das pálpebras.
De acordo com a médica oftalmologista do DayHORC, Dra. Laura Yamagata (CRM 23427), a doença pode ser infecciosa ou não infecciosa. No caso da infecciosa – viral bacteriana ou fúngica, a mais comum é a viral. A transmissão se dá pelo contato, seja através das mãos contaminadas ou objetos contaminados, como esponja de maquiagem, pincéis de maquiagem, controle remoto, copos, lençol, fronha. “Em ambientes onde há aglomerações, como por exemplo, transportes coletivos, o risco de contaminação é maior”, comenta. A inflamação pode afetar um ou os dois olhos, em 2/3 dos casos ambos os olhos, dura geralmente entre 10 a 14 dias, é autolimitado e se bem acompanhada não deixa sequelas.
Caso seja não infecciosa, temos como exemplo a conjuntivite alérgica ou química. Os sintomas mais comuns de conjuntivite são: hiperemia ocular, sensação de areia nos olhos, prurido ocular, edema de pálpebras, lacrimejamento, secreção, fotofobia – intolerância a claridade.
Nos casos de conjuntivite são prescritos colírios para alívio dos sintomas. Não há tratamento específico para a conjuntivite viral. Já para a bacteriana, há colírios antibióticos. Os pacientes são orientados a fazer compressas de água filtrada gelada. Contudo, é importante procurar um médico oftalmologista, especialista no assunto. Só ele, poderá identificar o tipo de conjuntivite e, consequentemente, o tratamento mais adequado para cada caso.
Segundo a Dra. Laura, alguns cuidados são importantes a fim de evitar que a conjuntivite seja transmitida para outras pessoas, como: lavar as mãos com frequência, evitar coçar os olhos, trocar as fronhas dos travesseiros e toalhas diariamente, usar toalhas de papel para enxugar o rosto, os olhos e as mãos e não compartilhar produtos de beleza, como pincéis de maquiagem, delineador e rímel. “Lembrando também que lentes de contato não devem ser usadas durante quadro de conjuntivite. E os pacientes não devem se automedicar. Outra coisa muito importante, nem todo olho vermelho é conjuntivite, por isso caso tenha qualquer sintoma é importante procurar um oftalmologista para uma avaliação”, conclui a Oftalmologista.
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