A Bahia registra 26 mortes provocadas pela gripe H1N1. O número foi divulgado nesta quarta-feira (20) pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab). Segundo a pasta, até o dia 16 de junho deste ano, foram notificados 1.297 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com 103 óbitos – três vezes mais que 2017. Dentre esses, 261 confirmados para influenza, sendo 199 pelo subtipo A H1N1, com 26 evoluindo para óbito.
No mesmo período do ano passado foram 353 casos e 33 óbitos de SRAG. Dentre eles, 25 foram confirmados para Influenza – sendo dois de H1N1 e sem registro de óbitos.
Foram confirmados casos de A H1N1 em 50 cidades baianas e os óbitos ocorreram em 14 deles. Salvador registra 13 óbitos. Os outros municípios foram Apuarema (1); Camaçari (1); Feira de Santana (1); Irará (1); Juazeiro (1); Lauro de Freitas (1); Monte Santo (1); Retirolândia (1); Saúde (1); Sapeaçu (1); Serrinha (1); Uruçuca (1) e Vitória da Conquista (1).
A faixa etária de maior ocorrência é de maiores de 60 anos e menores de 5 anos, sendo que 61,53% dos óbitos ocorreram nesses grupos.
A campanha de vacinação, prorrogada até esta quinta-feira (21), tem justamente esse público como prioritário , além de gestantes e puérperas (até 45 anos dias após o parto). Trabalhadores da saúde, professores, e povos indígenas também deve ser imunizados. Fazem parte do grupo de risco também portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.
A Secretaria Municipal de Saúde de Salvador informou que na capital todos os postos estão oferecendo a vacina. São 126 unidades, no total.
Geralmente, a gripe ou influenza sazonal começa com febre alta, seguida de dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça, coriza e tosse seca. A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias.
Os sintomas respiratórios como a tosse e outros, tornam-se mais evidentes com a progressão da doença e mantêm-se em geral de três a cinco dias após o desaparecimento da febre.
Fonte: Correio
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