Dentre a longa lista dos 41 Senadores que votaram a favor do aumento de 16% do subsídio mensal dos magistrados do Supremo Tribunal Federal (STF), estão dois dos três Senadores baianos. São eles: Otto Alencar (PSD) e Walter Pinheiro (Sem partido). Já na relação dos 16 Senadores que votaram contra o aumento, está o voto da Senadora Lídice da Mata (PSB), que impediu a unanimidade da Bahia favorável ao baile. Houve 1 abstenção.
O subsídio mensal dos ministros do STF passa de R$ 33.763,00 para R$ 39,2 mil. Segundo O Antagonista, esse aumento gera o chamado efeito cascata, que vai “desencadear automaticamente reajustes de salários para milhares de servidores públicos. A conta adicional a ser paga por você [contribuinte] pode chegar a R$ 6 bilhões por ano”.
Ainda de acordo com O Antagonista, essa votação foi pleiteada por alguns senadores que ficaram de fora da candidatura decidida na eleição de outubro, como Eunício de Oliveira e Romero Jucá, ambos do MDB. Uma verdadeira bomba relógio que cai no colo do governo entrante e de milhões de brasileiros, que pagarão a conta a ser selada com o advento muito provável da sanção presidencial de Michel Temer.
Corre na internet, uma -> petição online <- chancelada pelo Partido Novo, que alcançou mais de 1 milhão de assinaturas em menos de 1 dia, para pressionar o presidente Michel Temer a vetar o aumento aprovado pelo Senado.
Você que é baiano e não considerou justa a votação que o Senador do seu Estado protagonizou, não deixe de enviar um recadinho por e-mail ou dar uma ligada para o gabinete para reclamar e demonstrar sua insatisfação. Afinal, os políticos são “funcionários” do povo.
Contatos de Otto Alencar: otto.alencar@senador.leg.br Telefones: (61) 3303-1464 / 1467
Contatos de Walter Pinheiro: pinheiro@senador.leg.br Telefones: (61) 3303-6788 / 6790
No mínimo, os senadores devem achar que o povo baiano está nadando em rios de dinheiro para serem favoráveis ao engordamento dos bolsos dos ministros, que já são bem cheios. Votar a favor do aumento de subsídios agigantados, que extrapolam qualquer senso de razoabilidade, diante do que vivencia a esmagadora maioria populacional e que agoniza com tantos impostos a pagar, reflete o retrato de um Estado elitista e ineficiente, protetor de privilégios para a casta minoritária dos agentes públicos e políticos. Casta essa, que apropriou para si a coisa pública para praticar o enlevo de seus próprios interesses, e que, ainda, com o peito estufado, discursa em defesa da “democracia”. Democracia “boa”, essa, não?!
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