Sem um padrão de desenvolvimento e com sintomas que podem ser confundidos com outras doenças, o diagnóstico pode se tornar tardio e prejudicar a resposta ao tratamento
Com o aumento no número de pessoas idosas – a expectativa de vida da população brasileira chegou a
Segundo dados da International Myeloma Foundation (IMF), a média de idade para o início do mieloma é dos 60 aos 65 anos. Apenas 5%-10% dos pacientes têm menos de 40 anos. A incidência é maior em homens e em alguns grupos raciais, como afro-americanos2. No mundo, quase 230 mil pessoas vivem com a doença, de acordo com a International Agency for Research on Cancer (IARC), e aproximadamente 114 mil novos casos são diagnosticados mundialmente todo ano3. Já no Brasil, segundo o Instituto Oncoguia, por ano, estima-se que 7.600 brasileiros recebem o diagnóstico da doença4.
O mieloma múltiplo é um tipo de câncer de medula (tecido esponjoso que preenche o centro da maioria dos ossos) que ocorre quando um grupo de plasmócitos (células plasmáticas), responsáveis pela produção de anticorpos que participam do sistema de defesa do organismo, se multiplica de forma desgovernada, passando a comprometer múltiplas áreas da medula e, consequentemente, a produção normal dos glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e plaquetas. O tumor envolve as células produtoras de sangue na medula óssea, conhecidas como plasmócitos (um tipo de célula branca, leucócito), que são células produtoras de anticorpos (produtoras de imunoglobulina)5.
É chamado de “múltiplo” porque
afirma a Dra. Paula Tanaka, gerente médica sênior da Takeda Oncologia Brasil.
Sintomas
Existe uma grande variedade de sintomas devido às distintas áreas da medula óssea que podem ser afetadas (ex.: coluna vertebral, pélvis, braços e/ou pernas)4. Os sintomas típicos são: dores ósseas, anemia, problemas renais e fraturas patológicas. Infecções frequentes também são comuns porque o sistema imunológico fica comprometido2.
Os médicos que diagnosticam o mieloma são o oncologista e o hematologista. Entre alguns exames que identificam a doença estão: biópsia da medula óssea, mielograma, exames de sangue, urina e imagem2.
Tratamento
“O mieloma múltiplo é uma doença sem cura e com taxa elevada de recidiva. Porém, pode ser tratada e muitos pacientes podem ter uma vida normal e produtiva por longos períodos de tempo”, afirma a Dra. Paula Tanaka.
A urgência do tratamento depende dos problemas enfrentados por cada paciente, que devem ser avaliados pelo médico. Além das opções medicamentosas que visam a reduzir o número de células de mieloma na medula óssea, pode ou não incluir transplante autólogo de células progenitoras hematopoiéticas5. Ainda assim, alguns pacientes podem não responder a esses tratamentos, com retorno da doença após o tratamento, fase chamada de recaída.
Condutas de suporte também são importantes, uma vez que as manifestações da doença limitam a vida do paciente, fazendo com que ele perca a qualidade de vida. Para minimizar esse impacto, é válido adotar práticas como atividades físicas supervisionadas,
“É importante que os pacientes e seus familiares estejam bem informados, façam perguntas ao especialista esclarecendo suas dúvidas sobre estratégias e opções disponíveis de tratamento. Com a terapia adequada e medidas de suporte, é possível para o paciente manter uma boa qualidade de vida”, finaliza Dra. Paula.
Fonte: Ascom Takeda Brasil
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