Segundo informações chegadas à redação do O Tabuleiro, os funcionários reivindicam por conta do salário que não foi pago àqueles que não aderiram ao lay off.

Os colaboradores da empresa São Miguel, que opera o transporte coletivo em Ilhéus, estão paralisados na sede, localizada na Avenida Nossa Senhora Aparecida. Segundo informações chegadas à redação do O Tabuleiro, os funcionários reivindicam por conta do salário que não foi pago àqueles que não aderiram ao lay off. Esse recurso é previsto em lei e estabelecido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), no artigo 476. Durante o período o trabalhador fica amparado pelo seguro desemprego e, por iso, não recebe o salário da empresa.

 

As empresas alegam falta de condição financeira por conta da redução drástica da quantidade de usuários. Desde que começou a pandemia e após a primeira suspensão do transporte coletivo, as empresas não voltaram a operar com toda a frota e os usuários estão sofrendo com o péssimo serviço prestado tanto pela São Miguel quanto pela Via Metro.
Em dezembro do ano passado, o Ministério Público da Bahia ingressou com uma Ação Civil Pública contra a Viametro e a São Miguel. Na época, segundo o promotor Paulo Sampaio, da 11ª Promotoria de Justiça, a medida pede a frota total em 48h após a determinação da justiça, sob pena de pagamento de multa diária de R$ 1.000,00 por veículo parado na garagem.

Diariamente no programa O Tabuleiro, Ilhéus FM 105.9 moradores da zona urbana e da zona rural relatam que muitas vezes precisam buscar formas alternativas e caras para conseguirem se locomover.

Deixe um comentário