O Teatro Popular de Ilhéus está com diversas atrações para o mês de dezembro. O mês abre com o espetáculo “Aruna”, que vai em cena nesta sexta-feira, dia 06, às 20 horas. Com encenação e direção de Valdiná Guerra, o espetáculo é resultado de um trabalho de pesquisa realizado pela turma de formando 2019 do Curso Técnico em Teatro do CEEP do Chocolate Nelson Schaun em conjunto orientado pelos docentes-técnicos do Curso (Daniel Moreno, Maria Helea Tavares e Valdiná Guerra). Aruna conta a história de “Uma”, a personagem que representa a quintecência da criação do universo. Ela precisa fazer um longo caminho de descobertas. E isso irá acontecer através do entendimento do jogo da vida. Entre jogar, aprender a jogar e a criar o próprio jogo, Una entende que o poder da criação, que ela tanto almeja está dentro dela. No elenco estão Adriele Lima, Beatriz Mendonça, Deko Mutalambô, Jean Pyerre, Layssa Vitória, Raquel Santana e Yuri Antony. A classificação é livre e os ingressos custarão R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada).
No dia seguinte, sábado (07), às 19 horas, acontece o VIII Espetáculo da Escola de Dança GEPA/ACEAI, intitulado “Raízes dançam no solo da esperança”. Com classificação livre, a montagem traz o resgate das nossas raízes, ancestralidade e povos originários. O bairro Nossa Senhora das Vitórias, situado em uma das periferias da Zona Sul de Ilhéus, nasceu de um movimento de ocupação. Em seu entorno vivem os Tupinambás do Distrito de Olivença, numa região de Mata Atlântica que se estende desde a Costa Marítima de Olivença até a Serra do Padeiro, passando pela Serra das Trempes no município de Buerarema, Estado da Bahia. Diante da situação de perda de identidade e desconstrução da história em relação à origem indígena do bairro, a Escola de Dança GEPA/ACEAI, traz a oportunidade de refletir nossa ancestralidade através da Mística, da Dança e da Música. Os ingressos podem ser adquiridos por R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).
Na semana seguinte, dias 13 e 14 de dezembro, o aclamado espetáculo “A travessia do grão profundo”, do diretor teatral e dramaturgo Paulo Atto, faz duas apresentações na Tenda TPI. Com classificação 14 anos e marcada para começar às 20 horas, o espetáculo acaba de encerrar uma temporada em Salvador no mês de novembro e foi muito bem recebida pelo público e pela imprensa da capital. Encenada pelo ator Marcos de Assis, a peça conta a história de Zinho, um jovem que sai em busca de seu pai através da caatinga, que migrou abandonando a família. A busca de Zinho termina por levá-lo a manter contato com um sertão profundo, muito ligado às raízes e ao imaginário de sua gente, a mergulhar na sonoridade sertaneja, na religiosidade, na prosa particular com seu rico vocabulário e a maneira de reconstruir os mitos do sertão através de personagens tragicômicos. A montagem tem sua trilha feita com exclusividade por Luciano Salvador Bahia e J. Velloso, e conta com participações de Celo Costa, Evelin Bucheger, Ângelo Rafael Fonseca e o coro masculino do Coral Ecumênio da Bahia. Os ingressos custarão R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia).
No dia 17, uma terça-feira, acontece o “Tributo a Tom Jobim”, trazendo uma homenagem ao compositor por toda sua trajetória e expressão na Música Popular Brasileira. O evento também enaltece o trabalho de Matheus Luna, músico de nossa terra (Salobrinho) que tem se destacado no cenário artístico por sua excelência e qualidade musical. Outro objetivo do show é chamar atenção para o problema ambiental que tem assolado nossos mares e praias por conta do derramamento de óleo que tem atingido especialmente aqueles que sobrevivem da pesca e da mariscagem. Por essa razão, o ingresso poderá ser adquirido por a partir de 2kg de alimentos não perecíveis, que serão destinados a essa comunidade. A apresentação começará às 20 horas e tem classificação livre.
O Teatro Popular de Ilhéus é uma instituição cultural independente, fundada em 1995 e atualmente mantida pelo programa de Ações Continuadas de Instituições Culturais – uma iniciativa da Secretaria de Cultura da Bahia com recursos do Fundo de Cultura do Estado da Bahia, mecanismo que custeia, total ou parcialmente, projetos estritamente culturais de iniciativa de pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado. Os projetos financiados pelo Fundo de Cultura são, preferencialmente, aqueles que apesar da importância do seu significado, sejam de baixo apelo mercadológico, o que dificulta a obtenção de patrocínio junto à iniciativa privada.
Comentários
Sem Comentários