O desfile de blocos afro prosseguiu no domingo, 19, último dia do Ilhéus Folia 2017. O primeiro a desfilar na Avenida Soares Lopes foi o afoxé Filhos de Ogum, liderado por Mãe Jecy e composto por membros das comunidades do Alto do Coqueiro, Salobrinho, Aritaguá e Banco da Vitória. Com 18 anos de história, Filhos de Ogum une elementos das culturas negra e indígena.
Em seguida, o bloco Yorubá, formado há 6 anos, na comunidade do Alto do Soledade, zona norte da cidade, trouxe como tema ‘O atrito continua. Vamos falar de paz’, elaborado pelo vocalista Nen.
A batida inconfundível do Rastafary desfilou em grande estilo no circuito da folia. O tema desse ano foi uma homenagem ao fundador, cantor e compositor do bloco afro, Lion Dhudê, morto há alguns anos. Dhudê compôs cerca de 68 canções para a agremiação, oriunda do bairro Conquista, que surgiu em abril de 1981, e é um dos blocos afro mais tradicionais da cidade.
O branco se espalhou pela Avenida Soares Lopes com o ritmo do Zumbiaxé. Representante do bairro Malhado, a entidade teve como tema “Máscaras Africanas”, com destaque para a apresentação da comissão de frente, cuja coreografia foi desenvolvida por crianças e adolescentes da comunidade.
Um brilho especial levou o Dilazenze ao palco da alegria. A comissão de frente teve as baianas do bloco afro do bairro da Conquista, que trouxe o tema “Samba de terreiro e suas origens no litoral sul da Bahia”. Um dueto inusitado aconteceu no Ilhéus Folia 2017, quando o Mestre Ney cantou com Falcão, vocalista da banda Guig Ghetto.
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