A força-tarefa da Operação Lava Jato denunciou 42 pessoas por fraudes e propinas que chegaram ao montante de R$ 67,2 milhões nas obras da Torre Pituba, sede da Petrobrás em Salvador. De acordo com o Estadão, empreiteiros, operadores, um ex-marqueteiro do Partido dos Trabalhadores (PT) e três ex-presidentes do Fundo Petros compõem a lista de nomes acusados formalmente por corrupção, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta, desvios de recursos de instituição financeira e organização criminosa.

No entendimento do Ministério Público Federal do Paraná, as contratações fraudulentas e pagamentos de vantagens indevidas aconteceram entre 2009 e 2016. As obras da Torre Pituba foram alvo da Operação Sem Limites, 56ª fase da investigação, em 23 de novembro, com o cumprimento de prisões e buscas e apreensões.

Entre os denunciados estão os ex-presidentes da Petros, Wagner Pinheiro de Oliveira; Luís Carlos Fernandes Afonso e Carlos Fernando Costa; o ex-diretor administrativo e diretor financeiro e de Investimento do fundo, Newton Carneiro da Cunha; o ex-chefe de gabinete da presidência da Petrobras e ex-integrante suplente do Conselho Deliberativo da Petros, Armando Ramos Tripodi; o ex-diretor de Serviços da Petrobrás Renato de Souza Duque; e os funcionários da estatal, Carlos Alberto Ribeiro de Figueiredo, Antônio Sérgio Oliveira Santana e Gilson Alves de Souza.

Na denúncia da força-tarefa constam ainda os nomes dos empresários da OAS, José Adelmário Pinheiro Filho, ex-presidente; César Araújo Mata Pires Filho, ex-vice-presidente; Agenor Franklin Magalhães Medeiros; Manuel Ribeiro Filho; Elmar Juan Passos Varjão; José Nogueira Filho; André Luiz Bastos Petitinga e Washington dos Santos Cavalcante.

Entre os empregados do setor de geração e distribuição de propina da OAS, conhecida como Área de Projetos Estruturados, e que fecharam acordo de colaboração, os nomes citados são de José Ricardo Nogueira Breghirolli; Mateus Coutinho de Sá Oliveira; José Maria Linhares Neto; Roberto Souza Cunha; Ramilton Lima Machado Júnior; Adriano Santana Quadros de Andrade e Marcelo Thadeu da Silva Neto.

Pessoas ligadas à empresa Mendes Pinto Engenharia, responsável pela gerência da obra na capital baiana, também são citadas:  Mario Seabra, Alexandre Andrade, Rodrigo de Araújo Silva Barretto, e Marcos Felipe Mendes Pinto; e Irani Rossini de Souza, responsável pela Chibasa Projetos de Engenharia, empresa do projeto de engenharia da construção; além de André Pereira de Freitas Sá e Francisco Alberto da Mota Santos, da Mota Arquitetos (AFA), que lidava com o projeto de arquitetura.

No núcleo de operadores foram denunciados Valdemir Flávio Pereira Garreta, marqueteiro ligado ao PT e William Ali Chaim; João Vaccari Neto e Marice Correa de Lima; David Arazi e Márcia Mileguir.

Fonte: Bahia Notícias

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